13 de mai. de 2011

Cultura e Pacto Pela Vida

Por Albino Rubim, Secretário de Cultura do Estado da Bahia


O Pacto Pela vida agenda a violência como tema vital a ser enfrentado pela sociedade baiana e a coloca em debate público. A violência expressa nosso País em suas maiores mazelas: profunda desigualdade social, autoritarismo cotidiano, desrespeito aos direitos, fragilidade da cidaddania, etc. elas reafirmam que a violência nãoé apenas caso de polícia, mas de democratização do Estado e da sociedade.


O Estado no Brasil e na Bahia, privatizado, serviu historicamente apenas às elites e esqueceu a maioria da população, destituída de todos os direitos que devem ser assegurados, de modo republicano, pelo Estado. Superar a situação de violência implica a democratização do Estado, garantindo direitos e serviços para todos.


Mas não cabe resolver a ausência do Estado apenas deste modo. Trata-se também e fundamentalmente de fazer com que o Estado democrático seja capaz de assegurar condições adequadas de convívio social e civilidade para que a cidadania possa se realizar. A mobilização dos cidadãos é imanente ao combate à violência. Hoje ela está bloqueada pela violência nos territórios controlados pelos traficantes. O empoderamento da sociedade civil requer a superação deste constrangimento, só assim ela pode se organizar e expressar livremente.


Este processo de reconfiguração democrática no Estado e da sociedade apresenta alta complexidade, mas a singularidade das culturas torna ainda mais complexa sua atuação. A universalização dos direitos econômicos, sociais e políticos busca assegurar a todos oportunidades semelhantes. No âmbito da cultura e da educação – entendida como modalidade de transmissão de fluxos e estoques culturais entre gerações -, importa, além da expansão dos direitos e serviços, uma crucial sintonia entre conteúdos acionados pelo Estado e imaginários da população.
Culturas são simbolizações das experiências vividas. Elas, no Brasil e na Bahia, expressam vivências marcadas por condições muito desiguais e diferentes. Logo, abismos culturais separam parcelas de nossa população. Tais fossos não são apenas decorrentes de distinções educacionais, mas resultam de experiências vividas, sentidas e significadas em circunstâncias radicalmente desiguais e diferentes.


Tais fossos culturais colocam com toda potência a questão de quais modalidades de culturas devem acompanhar a atuação do Estado no Pacto pela Vida. Uma resposta rápida e quase pronta seria propor uma cultura de paz. Mas o que significa paz para pessoas com experiências societárias tão desiguais e diferentes? Os ativistas político-culturais estão desafiados a dar respostas sensíveis a esta intrigante questão. Sem isto, as culturas não serão efetivamente capazes de agir para superar situações de violência, que no dia-a-dia destroem relações sociais e espaços públicos, convivências imprescindíveis para a vitalidade das culturas. Uma intervenção cultural insensível corre o risco de ela mesma se transformar em mais uma violência.


A atuação delicada das culturas não pode conviver com imposições unilaterais. Ao contrário, deve buscar um diálogo contínuo que permita auscultar a população: seus interesses, preocupações, modos de viver e de simbolizar o mundo. Reconhecer estas culturas deve ser o passo inicial para uma respeitosa identificação de interlocutores, o ponto de partida para qualquer atuação cultural conseqüente.


Os interlocutores devem ser assumidos e capacitados como ativistas culturais, inclusive para realizar um mapeamento cultural do território, que possibilitará a organização de uma rede cultural, envolvendo agentes, instituições e atividades, e de mostras culturais, articuladas por eles em colaboração com a Secretaria Estadual de Cultura. Mas esta atuação não se restringe às culturas do território. Ela combina as culturas do lugar com as de outros espaços da cidade e da nação para reafirmar as conexões contemporâneas entre local, regional, nacional e global. Estes procedimentos buscam estimular o desenvolvimento de uma cidadania cultural, imprescindível à superação da violência.


Jornal A Tarde, Opinião, 12 de maio de 2011.


Cultura e Pacto Pela Vida

4 de mai. de 2011

PED Extraordinário é aprovado no 4º Congresso do PT

4º Congresso do PT: DN aprova regimento para a etapa extraordinária

PT realiza em setembro deste ano a etapa extraordinária do seu 4º Congresso Nacional. O Diretório Nacional aprovou no sábado (30), em Brasília, o Regimento Interno para essa etapa.
Durante o 4º Congresso Extraordinário, os delegados petistas irão aprovar as alterações no Estatuto do partido que já vêm sendo discutidas internamente por uma comissão nacional, que é formada por dirigentes indicados pelas chapas que compõem o DN. Antes do Congresso, o anteprojeto de reforma estatutária também será debatido com o conjunto do partido.

PT aprova Regulamento para os Encontros Setoriais de 2011

No sábado (30), os membros do Diretório Nacional do PT também aprovaram o Regulamento dos Encontros Setoriais que serão realizados em 2011.

Regimentos do PED extraordinário no site do PT www.pt.org.br

Encontro de Blogueiros Progressistas da Bahia

Nesta quarta-feira, 04/05, às 19 horas, no DCE UFBA, acontecerá a primeira reunião para organização do encontro de blogueiros progressistas da Bahia. O evento pretende reunir a militância que também atua na blogosfera baiana.

19 de abr. de 2011

Carnaval e Cultura - por Antonio Albino Canelas Rubim

Carnaval e Cultura - por Antonio Albino Canelas Rubim

Antonio Albino Canelas Rubim*

O carnaval é uma das manifestações mais vitais da cultura baiana. Ele expressa o jeito de ser dos baianos, a alegria e a criatividade de nosso povo. O carnaval, com todos os seus sabores e também dissabores, conforma parte da imagem pública deste estado chamado Bahia. Ele mobiliza multidões de foliões, baianos e turistas, que pulam o carnaval, e de trabalhadores que fazem a festa, gerando emprego e renda para muitos, ainda que sua distribuição nem sempre seja a mais justa. Assim, ele tem enorme significado não apenas para aqueles que brincam o carnaval, mas para toda a Bahia.
Nesta perspectiva, a festa merece um tratamento muito especial como expressão cultural viva e lúdica de nossa população. O Conselho Estadual de Cultura sugeriu recentemente a criação de um museu do carnaval. Em uma interpretação livre desta interessante proposta, pode-se imaginar uma casa, espaço, usina. Um ambiente pulsante que acolha de modo permanente, mas em constante movimento como um trio elétrico, toda sua constelação de estrelas, sonoridades, imagens e personalidades. Um lugar vital da memória e de justa homenagem a toda criatividade, criaturas e criações que animam o carnaval. Um território presencial para que baianos, turistas, pesquisadores conheçam mais a festa. Um espaço virtual, conectado em rede e tecnologicamente avançado, como nosso carnaval, para levar, outra vez mais, ao mundo esta mensagem de festa, paz e alegria. Mas este sonho só pode se tornar realidade como construção coletiva, que reúna muitos corações e mentes, como no carnaval, e mobilize: Estado; sociedade civil e todo o povo da festa.
Outro componente pede passagem neste bloco de carnaval. Paulo Miguez, pesquisador da festa, vem propondo a realização de seminários internacionais dos carnavais da América ou do mundo, que possibilitem um diálogo intercultural com a diversidade de modos de organizar e brincar a festa. Os carnavais são muitos. Assumem diferentes modos de se realizar e estão em variados lugares das Américas e do mundo. A Bahia pode ser um pólo para acolher, aglutinar e discutir esta diversidade da festa. A dimensão de nosso carnaval permite propor Salvador como ponto de encontro dos carnavais das Américas e do mundo. A cultura se desenvolve sempre e necessariamente através do intercâmbio de estoques e fluxos culturais. Os seminários podem projetar ainda mais nossa festa e reforçar a promoção da diversidade cultural, parâmetro contemporâneo para pensar a riqueza das nações.
O bloco pode ter sua apoteose com a imaginação de uma nova governança para a intervenção do governo do Estado no apoio ao carnaval. Hoje o governo baiano é o principal responsável pelo financiamento de nosso carnaval. Segurança, saúde, cobertura midiática e inúmeras manifestações culturais, dentre outras iniciativas, são assumidas pelo governo estadual. Entretanto esta vigorosa atuação acontece de modo fragmentado e disperso. Inspirado no programa Carnaval Ouro Negro, existente desde 2008 e imaginado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, poderia ser criado um fundo específico para financiar a festa com aporte de todos os órgãos estaduais que já apóiam o carnaval e de outras instâncias estimuladas a fazer o mesmo. Um fundo de funcionamento republicano, transparente, gerido de modo democrático e participativo pelo conjunto de entes institucionais, públicos e da sociedade civil, envolvidos com o carnaval. Um fundo envolto por uma política de estimulo à diversidade e à criatividade, como uma governança que estimulasse o planejamento e a melhor organização de uma das maiores festas do mundo contemporâneo.
Este conjunto de intervenções – usina, seminários, fundo de apoio e governança – por certo irão dar potência a nossa grande festa. Os serviços necessários serão aprimorados, as entidades carnavalescas terão mais tempo para se preparar e o apoio do poder público estadual será mais adequado e justo. Tudo para ampliar a criatividade, a espontaneidade e a animação da nossa maravilhosa festa.

*Antonio Albino Canelas Rubim é Secretário de Cultura da Bahia e Professor da UFBA e pesquisador do CNPq

17 de abr. de 2011

Fórum de Políticas Culturais

Segue convite para o próximo Fórum de Políticas Culturais com CláudiaLeitão, no dia 26 de abril - 19h, no Conselho Estadual de Cultura. O tema do debate é Economia Criativa.



Caso não consiga visualizar este e-mail corretamente,* clique aqui:


Crédito da informação: Fátima Fróes

13 de abr. de 2011

Fórum de Políticas Culturais da Bahia realiza primeiro encontro

Gestores, produtores, acadêmicos e agentes culturais do estado se reuniram, na noite desta terça-feira (12), na abertura do Fórum de Políticas Culturais da Bahia, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e em parceria com a Representação Nacional da Bahia no Ministério da Cultura. Até o final de novembro serão realizados 13 encontros, com o objetivo de apresentar a visão do MinC aos profissionais que lidam com a produção cultural. Nesta primeira edição, realizada no auditório do Conselho Estadual de Cultura, anexo ao Palácio da Aclamação, no Campo Grande, a secretária nacional da Cidadania e Diversidade Cultural, Marta Porto, respondeu a perguntas do público sobre projetos, programas, entre outras formas de incentivos previstos pelo governo federal ao setor cultural baiano. “Estamos inaugurando um programa que se chama Rumo à Cidadania Cultural, que são visitas em todo o País. Começamos na semana passada, em Belo Horizonte (MG), para inaugurar uma forma de dialogar com a rede de cultura, gestores, artistas e jornalistas, apresentando as propostas iniciais da secretaria e também pegando as contribuições”. Conforme Marta, durante os encontros o MinC pretende abrir discussões sobre o Programa Cultura Viva, que envolve toda a rede de pontos de cultura. “Queremos consolidar o programa. Para isso, temos grandes desafios do ponto de vista da gestão, melhorias no atendimento, além de uma melhor compreensão dos processos, com monitoramento e acompanhamento. Precisamos dar respostas à altura das necessidades de cada região”. Outra questão abordada pela secretária está relacionada ao acesso das pessoas que não produzem, mas consomem cultura. “Queremos fazer uma convergência com os programas de acesso ao cidadão, ou seja, como o cidadão comum também aproveita as políticas do Ministério da Cultura sem ser um produtor cultural”. Para a presidente da Associação dos Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia, Normelita Oliveira, o Fórum “é um momento de consolidação de um trabalho realizado há quatro anos na Bahia”. Na opinião da representante regional da Bahia do MinC, Monica Trigo, o momento é de ampliar e sistematizar as questões sobre o direito à cultura. Ela explicou que foi criada uma agenda compartilhada com a Secult e anunciou para o próximo dia 25, a presença da secretária nacional de Economia Criativa, Claudia Leitão.
Indígenas e quilombolas também compareceram à abertura do evento, que foi conduzido pelo secretário estadual da Cultura, Albino Rubim. “Nossa expectativa é a melhor possível. Queremos compartilhar os debates sobre a política de cultura no Brasil com a comunidade cultural. Teremos ainda discussões sobre audiovisual, política de patrimônio e política de museus. Todos os temas de interesse”. Fonte: site Agecom Bahia

12 de abr. de 2011

Reunião do Setorial de Cultura do PT Bahia

Nossa próxima reunião ficou para quarta-feira, dia 13, às 19h, na sede da Zonal 123, no Rio Vermelho. A pauta está em construção, com alguns ajustes. Evento: Reunião do Setorial de Cultura do PT-BA Data: Quarta-feira, dia 13 de Abril Horário: 19h Local: Sede da Zonal 2ª e 13ª do PT, no Largo de Dinha do Acarajé, em cima do Barbitúrico, Rio Vermelho.

19 de mar. de 2011

Boletim Cultura PT

Dep. Fátima participa de reunião da Frente Parlamentar de Cultura

Reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura

Fátima é eleita presidente da Comissão de Educação e destaca importância do PNE


Artigos
Ou isto ou aquilo não é eis a questão – continuidade na Cultura - por Morgana Eneile
A construção de políticas públicas e a absorção destas em políticas de Estado levam tempo e esforço variados. O Sistema Único de Saúde (SUS) segue em processo de transformação contínuo, sendo inegável sua importância para a universalização do acesso 22 anos dep... Leia mais >


Organizar a alegria? - por Hamilton Pereira
O que dirá o Pacotão...? Quatro dias de folia marcados pela diversidade das expressões musicais, pela participação numerosa dos cidadãos e das cidadãs, nos desfiles de Blocos e Escolas de Samba, meninos, meninas, homens e mulheres de todas as cores, resultado de um processo definido pelos critérios da democracia, auster... Leia mais >


Carnaval e Cultura - por Antonio Albino Canelas Rubim
O carnaval é uma das manifestações mais vitais da cultura baiana. Ele expressa o jeito de ser dos baianos, a alegria e a criatividade de nosso povo. O carnaval, com todos os seus sabores e também dissabores, conforma parte da imagem pública deste estado chamado Bahia. Ele mobiliza multidões de foliões, baianos e turi... Leia mais >

28 de fev. de 2011

A Cultura no eixo da Revolução Democrática

Por Tony Teófilo

Na Bahia o programa político para a Cultura combina o fortalecimento das ações do Estado com a atuação dos diversos atores e atrizes da complexidade cultural. Isso significa favorecer a democracia, a qualificação da cadeia produtiva, a devida dedicação para o nosso acervo simbólico e produtivo das artes, bem como, a inclusão social e a formação cidadã.
O Governo do Estado vem se afirmando pela inversão das prioridades diminuindo as desigualdades sociais, incluindo para desenvolver. Essa opção estratégica conhecida no PT e na esquerda como Revolução Democrática deverá aprofundar seu caráter transformador na medida em que as mudanças vão além da inclusão econômica e social. Um novo mundo possível necessariamente terá novos valores hegemônicos na sociedade.
Na Bahia, contamos agora com a oportunidade de reafirmar e aperfeiçoar estes princípios quando o governador Jaques Wagner solicita ao Partido dos Trabalhadores protagonizar a gestão das políticas públicas de cultura em um Estado marcadamente influente no cenário nacional e mundial, mas que ainda apresenta dicotomias e carências.

A Bahia é uma referência no repertório das artes, de tradições e comunidades tão diversas que compreendem os seus 417 municípios distribuídos em 26 Territórios de Identidade. Dessa forma, esse patrimônio deve ser cuidado e alimentado de forma articulada às demais áreas de atenção básica do Estado, tais como, educação, ciência e tecnologia, direitos humanos, desenvolvimento social e comunicação.

O processo de transformação política que está em curso a partir da inclusão social e da participação popular tem avançado em um governo que promove a democracia e a cidadania. Neste contexto o direito a cultura deve ser assegurado como premissa para o desenvolvimento humano. Entretanto, deve-se ainda mobilizar na Cultura o repertório de recursos que perpassa as tensões das relações econômicas, sociais e ambientais na perspectiva de erradicar a intolerância, o preconceito e a violência em favor do diálogo intercultural e do bem-estar coletivo.

Com a criação da Secretaria Estadual de Cultura no primeiro mandato de Wagner, a inversão de prioridades nas políticas públicas de cultura se fizera tão necessária quanto urgente, orientada por uma gestão a partir dos Territórios de Identidade e da democratização de acesso aos limitados recursos.

Agora, novas atitudes deverão ser empreendidas nesta gestão, tais como podemos citar: Uma reforma na Legislação de Fomento que compreenda a complexidade das demandas; um Conselho Estadual que contemple melhor a dimensão do Estado com firme atuação; a aprovação da Lei Orgânica de Cultura; um Plano de Desenvolvimento Territorial da Cultura; o exercício da escuta permanente e acolhimento de idéias dos diversos segmentos, dos movimentos sociais, dos artistas e trabalhadores/as da Cultura. Além disso, é fundamental garantir a transversalidade com as demais áreas estratégicas do governo.

A democratização da comunicação, a comunicação pública e de qualidade, o sistema estadual (e nacional) de cultura, a vinculação de recursos orçamentários e a valorização das manifestações populares, da juventude, das mulheres, da cultura negra e indígena, são bandeiras que sempre defendemos no PT.

Assim, devemos nos espelhar nas diretrizes da Agenda 21 da Cultura para que todas as cidades baianas reconheçam nela um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável, respondendo, inclusive, tanto a problemas permanentes quanto às novas necessidades da contemporaneidade.

Por isso, Avante PT! Com a Cultura no eixo da revolução democrática!

Tony Teófilo é graduado em Relações Públicas, membro do Setorial de Cultura do PT/Ba e assessor da deputada estadual Neusa Cadore

22 de nov. de 2010

Secretarias de Cultura do PT repudiam decreto de Kassab

O governo do Prefeito Gilberto Kassab publicou
em 22 de fevereiro de 2010 o decreto Municipal nº 51.300, com o objetivo de
regulamentar as leis municipais de fomento ao Teatro e à Dança.

Desde a sua publicação o decreto municipal
mereceu repúdio do movimento cultural organizado da cidade de São Paulo,
responsáveis maiores pela existência das leis de fomento.

No bojo dessa regulamentação o governo
introduz diversas modificações nocivas e contraditórias em relação ao espírito
da lei, tais como:

1. Altera o mecanismo de repasse de recursos que deixa de operar
como prêmio e passa a operar na forma de convênio, implicando em maior
complexidade no trato com a burocracia que resultará na exclusão de proponentes
de projetos menos estruturados;

2. Cria a possibilidade de a própria Secretaria Municipal de
Cultura apresentar projetos e concorrer aos recursos, o que é um absurdo em si,
impondo aos produtores culturais uma concorrência desigual que fere o espírito
da lei, criada exatamente para incentivar as manifestações culturais oriundas
da sociedade;

3. Delega ao secretário e aos seus subordinados diretos as
competências exclusivas para autorizar a realização de editais, formalizar ajustes
e alterações, em suma, centraliza toda tomada de decisão no poder executivo
desconsiderando a existência do Conselho Municipal de Cultura, da Conferência
Municipal de Cultura e desconsiderando ainda a história do movimento cultural
paulistano que tanto se mobilizou para criar as leis que agora o governo
municipal tenta desfigurar;

4. Exclui do alcance das normas o incentivo oriundo da isenção
fiscal e os convênios estabelecidos com as OSCIPs, precarizando ainda mais o
tratamento dispensado aos grupos culturais, gerando um benéfico indireto aos
produtores e instituições mais bem estruturados que têm maior acesso aos
patrocínios,

A Secretaria Nacional de Cultura do PT e
a Secretaria Estadual de Cultura do PT-SP vêm, por meio desta, manifestar seu
inteiro repúdio ao decreto nº 51.300 e sua total solidariedade ao movimento
cultural paulistano.

Entendemos que esse decreto significa um
retrocesso para a gestão pública da cultura no Brasil, uma vez que busca
dificultar e burocratizar a relação entre estado e produção cultural, na
contramão do esforço empreendido pelo conjunto dos gestores de políticas
públicas de cultura que atuam em todo o país.

O decreto fere o princípio constitucional da
Legalidade, pois desconsidera que apenas a Lei pode introduzir inovações
primárias, criando novos direitos e novos deveres na ordem jurídica.

Esse decreto demonstra claramente o espírito
autoritário que rege os governos do PSDB e do DEM na capital e no estado de São
Paulo, refletindo seu isolamento em relação aos movimentos organizados da
sociedade civil, a falta de participação social e o profundo desrespeito do
governo municipal de São Paulo pelas conquistas históricas do movimento
cultural paulista.

O Partido dos Trabalhadores conclama todos os
seus militantes a repudiar esse decreto e seus efeitos, colocando-se ao lado
dos produtores cultuais paulistanos nessa luta pela preservação de um direito
conquistado com a luta de milhares de artistas ao longo dos anos.

Todo apoio à Lei de Fomento ao Teatro e à Lei
de Fomento à Dança de São Paulo.

25 de mar. de 2010

Encontro Setorial de Cultura, domingo, dia 28

Venha você também dar a sua contribuição para a transformação social através da Cultura!
Faça a opção pela Cultura em nosso encontro e tenha direito a voz e voto para a construção de um coletivo forte de Cultura no Partido dos Trabalhadores.

Programação:
8h - Credenciamento (até as 12h)
Aprovação do Regimento
O PT e as Políticas Culturais
12h - Almoço
Discussão do Programa de Governo 2011/2014
Eleição do Secretário(a) e ou Coordenador(a) e do Coletivo Estadual
17 - Encerramento.

LOCAL: Faculdade de Arquitetura da UFBA (Federação, Salvador, Ba)

Mais informações:
Fátima Fróes - Coordenadora do Setorial de Cultura do PT/Ba
Email: fatimafroes@gmail.com

23 de nov. de 2009

Lula faz política culta e com arte

No mesmo dia em que Caetano fazia sua entrevista de capa, muito bela como sempre, no Caderno 2 do Estadão, o Ministro Ecologista Juca Ferreira publicava uma matéria na Folha na seção Debates. Um texto extraordinariamente bem escrito em torno da cultura, como estratégia, iniciada no 1º Governo de Lula ao nomear corajosa e muito sabiamente Gilberto Gil como Ministro da Cultura e hoje consolidada na gestão atual do Ministro Juca.

Por José Celso Martinez Corrêa

Hoje temos pela primeira vez na nossa história um corpo concreto de potencializaçã o da cultura brazyleira: o Ministério da Cultura, e isso seu atual Ministro soube muito bem fazer, um CQD em seu texto.

Por outro lado, meu adorado Poeta Caetano, como sempre, me surpreendeu na sua interpretação de Lula como analfabeto, de fala cafajeste, abrindo seu voto para Marina Silva.

Nós temos muitas vezes interpretações até gêmeas, mas acho caetanamente bonito nestes tempos de invenção da democracia brazyleira, que surjam perspectivas opostas, mesmo dentro deste movimento que acredito que pulsa mais forte que nunca no mundo todo, a Tropicália.

Percebi isso ao prefaciar a tradução em português crioulo = brazyleiro do melhor livro, na minha perspectiva, claro, escrito sobre a Tropicália: Brutality Garden, Jardim Brutalidade, de Chris Dunn, professor de literatura Brazyleira, na Tulane University de New Orleans.

Acho, diferentemente de Caetano, que temos em Lula o primeiro presidente antropófago brazyleiro, aliás Lula é nascido em Caetés, nas regiões onde foi devorado por índios analfabetos o Bispo Sardinha que, segundo o poeta maior da Tropicália, Oswald de Andrade, é a gênese da história do Brazil. Não é o quadro de Pedro Américo com a 1ª Missa a imagem fundadora de nossa nação, mas a da devoração que ninguém ainda conseguiu pintar.

Lula começou por surpreender a todos quando, passando por cima das pressões da política cultural da esquerda ressentida, prometeica, nomeou o Antropófago Gilberto Gil para Ministro da Cultura e Celso Amorim, que era macaca de Emilinha Borba, para o Ministério das Relações Exteriores, Marina Silva para o Meio Ambiente e tanta gente que tem conquistado vitórias, avanços para o Brasil, pelo exercício de seu poder-phoder humano, mais que humano.

Phoderes que têm de sambar pra driblar a máquina perversa oligárquica, podre, do Estado brasileiro. Um estado oligárquico de fato, dentro de um Estado Republicano ainda não conquistado para a "res pública". Tudo dentro de um futebol democrático admirável de cintura. Lula não pára de carnavalizar, de antropofagiar, pro País não parar de sambar, usando as próprias oligarquias.

Lula tem phala e sabedoria carnavalesca nas artérias, tem dado entrevistas maravilhosas, onde inverte, carnavaliza totalmente o senso comum do rebanho. Por exemplo, quando convoca os jornalistas da Folha de S. Paulo a desobedecer seus editores e ouvir, transmitindo ao vivo a phala do povo. A interpretação da editoria é a do jornal e não a da liberdade do jornalista. Aí , quando liberta o jornalista da submissão ao dono do jornal, é acusado de ser contra a liberdade de expressão. Brilha Maquiavel, quando aceita aliança com Judas, como Dionísios que casa-se com a própria responsável por seu assassinato como Minotauro, Ariadne. É realmente um transformador do Tabu em Totem e de uma eloquência amor-humor tão bela quanto a do próprio Caetano.

Essa sabedoria filosófica reflete-se na revolução cultural internacional que Lula criou com Celso Amorim e Gil, para a política internacional. O Brasil inaugurou uma política de solidariedade internacional. Não aceita a lógica da vendetta, da ameaça, da retaliação. Propõe o diálogo com todos os diabos, santos, mortais, tendo certa ojeriza pelos filisteus como ele mesmo diz. Adoro ouvir Lula falar, principalmente em direto com o público como num teatro grego. É um de nossos maiores atores. Mais que alfabetizado na batucada da vida, lula é um intérprete dela: a vida, o que é muito mais importante que o letrismo. Quantos eruditos analfabetos não sabem ler os fenômenos da escrita viva do mundo diante de seus olhos?

Eu abro meu voto para a linha que vem de Getúlio, de Brizola, de Lula: Dilma, apesar de achar que está marcando em não enxergar, nisto se parece com Caetano, a importância do Ministério da Cultura no Governo Lula. Nos 5 dedos da mão em que aponta suas metas, precisa saber mais das coisas, e incluir o binômio Cultura & Educação.

Quanto a Marina Silva, quando eu soube que se diz criacionista, portanto contra a descriminalizaçã o do aborto e da pesquisa com células-tronco, pobre de mim, chumbado por um enfarte grave, sonhando com um coração novo, deixei de sequer imaginar votar nela. Fiz até uma cena na Estrela Brasyleira a Vagar - Cacilda!! para uma personagem, de uma atriz jovem contemporânea que quer encarnar Cacilda Becker hoje, defendendo este programa tétrico.

Gosto muito de Dilma, como de Caetano, onde vou além do amar, vou pra Adoração, a Santa adorada dos deuses. Acho a afetividade a categoria política mais importante desta era de mudanças. "Amor Ordem e Progresso." O amor guilhotinado de nossa bandeira virou um lema Carandiru: Ordem e Progresso, só.

Apreendi no livro de Chris Dunn que os americanos chamam esta categoria de laços homossociais, sem conotação direta com o homoerotismo, e sim com o amor a coisas comuns a todos, como a sagração da natureza, a liberdade e a paixão pelo amor energia, santíssima eletricidade. Sinto que nessas duas pessoas de que gosto muito, Caetano e Dilma, as fichas da importância cultural estratégica, concreta, da Arte e da Cultura, do governo Lula, ainda não caíram.

A própria pessoa de Lula é culta, apesar de não gostar, ainda, de ler. Acho que quando tiver férias da Presidência vai dedicar-se a estudar e apreender mais do que já sabe em muitas línguas. Até hoje ele não pisou no Oficina. Desejo muito ter este maravilhoso ator vendo nossos espetáculos. Lula chega à hierarquia máxima do teatro, a que corresponde ao papa no catolicismo: o palhaço. Tem a extrema sabedoria de saber rir de si mesmo. Lula é um escândalo permanente para a mente moralista do rebanho. Um cultivador da vida, muito sabido, esperto. Não é à toa que Obama o considera o político mais popular do mundo.

Caetano vai de Marina, eu vou de Dilma. Sei que como Lula ela também sente a poesia de Caetano, como todos nós, pois vem tocada pelo valor da criação divina dos brazyleiros. Essa "estasia", Amor-Humor, na Arte, que resulta em sabedoria de viver do brasileiro: Vida de Artista. Não há melhor coisa que exista!

Lula faz política culta e com arte. Sabe que a cultura de sobrevivência do povo brasileiro não é super, é infra estrutura. Caetano sabe disso, é uma imensa raiz antenada no rizoma da cultura atual brazyleira renascente de novo, dentro de nós todos mestiços brazyleiros. Fico grato a Caetano ter me proporcionado expor assim tudo que eu sinto do que estamos vivendo aqui agora no Brasil, que hoje é um país de poesia de exportação como sonhava Oswald de Andrade, que no Pau Brasil, o livro mais sofisticado, sem igual brazyleiro canta:

"Vício na fala
Pra dizerem milho dizem mio
Pra melhor, dizem mió
Para telha, dizem teia
Para telhado, dizem teiado
E vão fazendo telhado"

SamPã, 6 de novembro, sob o signo de escorpião, sexo da cabeça aos pés, minha Lua de Ariano, evoéros!

4 de mai. de 2009

Encontros Regionais de Cultura

Em andamento novas etapas dos Encontros Regionais de Cultura - Confira!



Dando sequência aos Encontros Regionais de Cultura do Partido dos Trabalhadores, já está em pleno vapor a organização de mais dois encontros. Confira abaixo e junto às secretarias estaduais de cultura do PT em seus estados.

Encontro Regional de Cultura Norte/Nordeste

Data: 22 a 24 de maio de 2009
Tema: Identidade Cultural Local
Local: Sindicato dos Servidores Publicos Federais de PernambucoRua Fernandes Vieira, 67 - Boa Vista - Recife - PE

Informações: Maria dos Prazeres, Secretária Estadual de Cultura do PT/PE: prasora@ig.com.br.


Encontro Regional de Cultura Sul/Sudeste

Data: 29 a 31 de maio de 2009
Tema: Comunicação e Cultura
Local: Arcos Rio Palace Hotel, Av. Mem de Sá, 1117, Centro, Rio de Janeiro/RJ

Informações: Secretaria Nacional de Cultura do PT: cultura@pt.org.br

2 de mai. de 2009

Financiamento e Mercado

O encontro Brasil Central foi realizado na cidade de Anápolis em Goiás entre os dias 24 a 26 de abril de 2009, reunindo militantes culturais para debater sobre políticas públicas na área de cultura para região Central do país.

Leia resolução da Secretaria de Cultura do PT sobre financiamento e mercado:

http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=76024&Itemid=195

25 de mar. de 2009

PT começa a se organizar para I Conferência Nacional de Comunicação

A Comissão Executiva Nacional do PT aprovou nesta terça-feira (24) a criação de um Grupo de Trabalho para organizar a participação de petistas nos debates relativos à I Conferência Nacional de Comunicação, prevista para dezembro deste ano. Leia abaixo a íntegra do documento aprovado na CEN:

Sobre a I Conferência Nacional de Comunicação

Considerando as sucessivas resoluções políticas e iniciativas da Comissão Executiva Nacional do PT em apoio à convocação da I Conferência Nacional de Comunicação, adotadas nos últimos dois anos;

Considerando o anúncio do Presidente Lula, durante o Fórum Social Mundial de Belém, de que será convocada para 2009 a I Conferência Nacional de Comunicação;

Considerando que o Ministério das Comunicações, a Secretaria Geral da Presidência e a Secom estão discutindo no momento as providências para a sua convocação para o mês de dezembro de 2009;

A Comissão Executiva Nacional do PT resolve:

a. constituir um Grupo de Trabalho, composto pela secretarias nacionais de Comunicação, Movimentos Populares, Cultura e Mobilização, além da Fundação Perseu Abramo, para organizar a participação e intervenção dos/as petistas nesta I Conferência;

b. solicitar aos três ministros (Comunicações, SGP e SECOM) nova reunião com a CEN do PT, para dialogar sobre o formato da convocação, conteúdo e processo de preparação da Conferência;

c. consolidar as propostas aprovadas sobre o tema no III Congresso Nacional do PT, na Direção Nacional do PT e na I Conferência Nacional de Comunicação do PT como referência para a organização da militância petista na I Conferência Nacional de Comunicação;

d. realizar uma vídeo-conferência nacional, coordenada pelas Secretarias de Comunicação, Movimentos Populares, Cultura e Mobilização, além da Fundação Perseu Abramo, com o objetivo de mobilizar a base militante do PT em suas várias frentes de ação para a participação dos petistas na I Conferência;

e. estabelecer, até o processo de realização das Conferências Municipais, metas para a aprovação de propostas que possam unificar a intervenção dos/as petistas na I Conferência.

Comissão Executiva Nacional do PTBrasília, 24 de março de 2009

9 de mar. de 2009

Abaixo-assinado pela aprovação da PEC 150

Está na hora de unir esforços pela sensibilização dos nossos representantes em Brasília para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional - PEC 150/03, que determina a vinculação de 2% dos recursos do Orçamento da União, 1,5% dos estados e 1% dos municípios à preservação do patrimônio cultural brasileiro e à produção e difusão da cultura nacional. União terá ainda que dividir 50% de sua cota da Cultura com as outras unidades da Federação - 25% com os estados e 25% com os municípios.

Como forma de valorização do patrimônio cultural e desenvolvimento da produção e da economia da cultura em nosso país essa vinculação, que já ocorre em outras áreas como saúde e educação, precisa ser adotada imediatamente no Brasil.

PARA ASSINAR é só acessar: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/3958
e colocar os seus dados.

Confira a seguir a redação da PEC 15o:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº DE 2003
(Do Srs. PAULO ROCHA , GILMAR MACHADO, ZEZEU RIBEIRO,FÁTIMA BEZERRA e outros)
Acrescenta o art. 216-A àConstituição Federal, para destinaçãode recursos à cultura

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nostermos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam aseguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º É acrescentado o art. 216-A à Constituição Federal,com a seguinte redação:
"Art. 216-ª A União aplicará anualmente nunca menosde dois por cento, os Estados e o Distrito Federal, um e meiopor cento, e os Municípios, um por cento, da receitaresultante de impostos, compreendida a proveniente detransferências, na preservação do patrimônio culturalbrasileiro e na produção e difusão da cultura nacional.§ 1º - Dos recursos a que se refere o Caput, a Uniãodestinará vinte e cinco por cento aos Estados e ao DistritoFederal, e vinte e cinco por cento aos Municípios.§ 2º - Os critérios de rateio dos recursos destinados aosEstados, ao Distrito Federal, e aos Municípios serão definidosem lei complementar, observada a contrapartida de cada Ente.

Art. 2º Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

A exemplo do que já ocorre nas áreas de educação e saúde, avalorização da cultura nacional depende de um decisivo econtinuado apoio governamental . Esta é também a regra no resto domundo, ou, pelo menos, nos países em que a cultura é consideradacomo um valor a ser preservado e promovidoNo nosso caso, em particular, o financiamento do Estado temoutra importante função, qual seja a se equalizar o acesso edemocratizar os benefícios dos produtos culturais, disseminando-osentre os segmentos excluídos da sociedade.Estas manifestações não podem ser inteiramente privatizadas, eas pessoas de baixa renda ou da periferia não podem sersimplesmente excluídas. Nem se pode admitir que a cultura sejaapenas um acessório. A cultura tem que ser entendida como espaçode realização da cidadania, da superação da exclusão social e comofato econômico, capaz de atrair divisas para o país e, internamente,gerar emprego e renda.Assim compreendida, a cultura se impõe, desde logo, noâmbito dos deveres estatais. É um espaço onde o Estado deveintervir. Mas não segundo a velha cartilha estatizante, mas como umformulador de políticas públicas e estimulador da produção culturalA opção para o atendimento a esta necessidade reside navinculação de receitas - apenas tributárias, apenas de impostos -aplicando parte delas e transferindo outra para os demais Entes,possibilitando, inclusive, a adoção de programas nacionais, sob aforma de participação conjunta.Por estas razões, espero o amplo e dicidido apoio de meusPares.

Sala das Comissões, em de de 2003

Deputado Paulo Rocha
PT/PA
Deputado Gilmar Machado
PT/MG
Deputado Zezeu Ribeiro
PT/BA
Deputada FátimaBezerra
PT/RN

4 de mar. de 2009

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi eleita presidente da Comissão de Educação e Cultura

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi eleita nesta quarta-feira (4) presidente da Comissão de Educação e Cultura. Ela substitui o deputado João Matos (PMDB-SC) no cargo.

Segundo Maria do Rosário, a Comissão de Educação e Cultura já está consolidada como centro do debate desses dois temas. A deputada disse esperar que, neste ano, o colegiado acompanhe a implementação de propostas que foram aprovadas pela Câmara, como o Fundeb e o piso nacional dos professores.

A comissão também elegeu a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) para a 1ª vice-presidência e a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) para a 2ª vice-presidência.

Perfil
No segundo mandato como deputada federal, Maria do Rosário, 42 anos, ingressou na política como vereadora de Porto Alegre (RS) pelo PCdoB, em 1993. Filiou-se ao PT em 1994, sendo reeleita vereadora por esse partido. Em 1998, foi eleita deputada estadual e, ao término do mandato, elegeu-se deputada federal.

Formada em Pedagogia, Maria do Rosário presidiu a Comissão Especial da Lei Nacional de Adoção e atuou em diversas comissões da Câmara, como a de Educação e Cultura, onde foi 1ª vice-presidente (2005/06); e a de Direitos Humanos, onde foi 2ª vice-presidente.

Além disso, a deputada foi relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e da Comissão Especial de Combate à Pirataria. Maria do Rosário atuou ainda em outras comissões especiais ligadas ao setor de educação, como a que avaliou o Projeto de Lei 3582/04, que instituiu o Programa Universidade Para Todos (ProUni).

Reportagem - Oscar Telles e Marcello Larcher-Agência Câmara

18 de dez. de 2008

Bahia terá mais 150 novos Pontos de Cultura

A Bahia passa a contar com mais 150 novos Pontos de Cultura, selecionados por edital, que receberão nos próximos três anos R$ 27 milhões para aplicação em projetos em todos os 26 territórios de identidade do estado. Representantes dos novos Pontos e dos 68 já existentes estão reunidos entre hoje e amanhã, 18 e 19 de dezembro, em Salvador, para o Fórum de Pontos de Cultura da Bahia, que acontece no Teatro Vila Velha.
Participaram da abertura do Fórum, na manhã desta quinta-feira, o governador Jaques Wagner, o secretário de Cultura do Estado, Márcio Meirelles, a secretária de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), Silvana Meireles, que anunciou novos investimentos para a Bahia, através do Programa Mais Cultura, e o secretário de Programas e Projetos Culturais do MinC, Célio Turino.
Na ocasião, os representantes da Secretaria de Cultura nos 26 territórios de identidade da Bahia foram empossados, e implantado o Comitê Estadual de Acompanhamento e Gestão do Programa Mais Cultura, composto por representantes do setor público e da sociedade civil, para atuar no planejamento, acompanhamento e avaliação da execução das ações do programa na Bahia.
A Bahia foi o primeiro estado a assinar com o MinC o convênio de descentralização das ações do Programa Mais Cultura. Esta primeira ação resultou no edital que selecionou projetos de 150 organizações da sociedade civil que se tornam agora novos Pontos de Cultura.

Leia mais.

(Fonte: Ascom RRNE/MinC)